Acusado por travar as reformas do Imposto de Renda, administrativa e a viabilização da privatização dos Correios, pelo ministro da Economia Paulo Guedes, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco rebateu e afirmou que não está sendo “simpático” às boas causas, mas que tem um compromisso com todas questões em trâmite no Brasil.
“Uma casa que teve a autoria de projetos como a Lei das Vacinas que permitiu a compra das vacinas da Janssen e da Pfizer, uma casa que foi autora da PEC Emergencial que cuidou do auxílio emergencial de 2021, que fez autonomia do Banco Central, não pode ser uma casa contada como uma casa que está sendo simpáticas às boas causas do país. Então, nós temos compromisso com todas as causas do país”, afirmou.
Pacheco ressaltou que as propostas serão analisadas na hora do Senado, não do governo. “Este projeto serão apreciados e eu tenho convicção disso, mas não é no tempo do governo, não é no tempo da câmara, não é nenhum outro tempo que não seja o tempo do Senado Federal”, concluiu.
O Presidente também disse não ter interesse em travar ou engavetar as reformas. “Não há nenhuma vontade do Senado, da Presidência do Senado, de engavetar um projeto que seja bom pra algum interesse, que não seja um interesse público”.
No último domingo (24), Pacheco virou alvo de Paulo Guedes e foi criticado pela demora em analisar as propostas que trariam as compensações financeiras para barrar um temido desajuste fiscal decorrente do furo.
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