O Senado Federal aprovou nessa quarta-feira (8) a indicação do deputado Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O cargo é vitalício, com a aposentadoria compulsória somente aos 75 anos, e o parlamentar de apenas 39 anos poderá ocupar a função por 36 anos, ou seja, até 2059.
Atualmente, o salário bruto de um ministro do TCU é de R$ 37,3 mil. Os membros da Corte também recebem outros benefícios, como o custeio das estadias e passagens para a realização de viagens, a possibilidade de utilizar um apartamento funcional em Brasília (DF), 60 dias de férias por ano e auxílios relacionados à saúde e alimentação. Ao se aposentar, o deputado somará ao menos R$ 16,1 milhões em salários recebidos (em valores atuais).
Jhonatan de Jesus foi indicado pelo seu partido e teve o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do MDB, PDT, Podemos, PP, PSB, PSD e União e das federações PSDB-Cidadania e PT-PCdoB-PV. O deputado foi escolhido pela Câmara no dia 2 de fevereiro e recebeu 239 votos.
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No Senado, a indicação do deputado foi relatada pelo senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR), pai de Jhonatan, e aprovada por 72 votos. A promulgação da escolha do parlamentar foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (9). O deputado ocupará a vaga deixada pela aposentadoria da ministra Ana Arraes, mãe do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, falecido em desastre aéreo em 2014, quando era candidato a presidente da República.
Jhonatan foi o deputado de Roraima mais votado na última eleição, com 19.881 votos. O parlamentar está em seu quarto mandato consecutivo na Câmara. Na Casa, atuou como presidente da Comissão de Minas e Energias (2017-2018), foi titular na de Fiscalização Financeira e Controle e suplente na de Finanças e Tributação.
O TCU é responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União. O tribunal é composto por nove ministros, sendo três escolhidos pelo presidente da República e seis escolhidos pelo Congresso Nacional — três para a Câmara dos Deputados e três para o Senado Federal.
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