Dentro do PSL o assunto é só um: Joice Hasselmann assumirá a liderança da sigla na Câmara nesta quarta-feira (10). Nomes fortes dentro do partido afirmaram para a reportagem que a deputada, que sairá candidata à prefeitura em São Paulo pela agremiação, é o nome defendido pela ala bivarista.
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Os assessores mais próximos à Joice, negam que está havendo este movimento para a deputada assumir a liderança. Porém, membros do PSL assumem que desde a semana passada a ex-líder do governo vem trabalhando para tirar o filho de Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, do comando da legenda na Casa.
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Não há um movimento da ala bolsonarista para impedir que Joice assuma o cargo.
Diante do racha partidário que aconteceu recentemente, a sigla puniu 18 deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro. As penas, que variam de advertência até suspensão das atividades partidárias por um ano. Dentre os suspensos por 12 meses está Eduardo Bolsonaro, que deve perder o cargo de líder da legenda na Câmara, como adiantou o Congresso em Foco na última semana.
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Bibo Nunes, Alê Silva, Daniel Silveira e o filho do presidente foram punidos com 12 meses de suspensão.
O deputado Sanderdon ficará 10 meses suspenso.
Vitor Hugo, Carlos Jordy ficarão 7 por meses punidos.
Filipe Barros, Márcio Labre, Bia Kicis e Carla Zambelli ficarão 6 meses suspensos.
General Girão, Junio Amaral e Luiz Philippe de Órleans e Bragança pegarão 3 meses de punição.
Aline Sleutjes, Hélio Lopes, Chris Tonietto e Coronal Armando ganharam advertência.
Em entrevista em outubro para o Congresso em Foco, a deputada Carla Zambelli já havia afirmado que preferia ser expulsa do que continuar vivendo diante de um clima bélico. “Eu, particularmente, preferia ser expulsa. Eu, Carla Zambelli. Porque é muito ruim estar em um lugar em que você não é bem-vindo, não é benquisto, sabe que as pessoas têm raiva de você, tem uns contra a gente”, desabafou a deputada fiel aliada do presidente Jair Bolsonaro.
Nas redes sociais, a deputada Bia Kicis afirmou que querem calar os soldados de Jair Bolsonaro. Filipe Barros afirmou que que os deputados “votaram para suspender quem pediu por transparência no partido”.
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