A Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo e o Movimento Brasil Competitivo (MBC) lançaram, nesta terça-feira (12), o documento “12 Compromissos para um Brasil Competitivo”, com propostas para tornar o ambiente de negócios no país mais lucrativo e menos burocrático.
A agenda de propostas foi apresentada em um evento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados e será entregue para todos os pré-candidatos à presidência da República durante o período eleitoral.
O documento foca, principalmente, na redução do chamado “Custo Brasil” — termo que se refere aos custos estruturais, burocráticos, trabalhistas e econômicos para empreender no país. Segundo o coordenador da frente parlamentar, deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP), o custo Brasil anual está estimado em R$ 1,5 trilhão, equivalente a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Leia também
“É muito dinheiro desperdiçado. Tira a nossa confiabilidade, impede a geração de empregos e renda. Impede que o sistema brasileiro cresça de maneira sustentável”, afirmou o deputado.
Fonteyne destacou que o consumidor é quem acaba sendo o responsável por sustentar esse alto custo: “Quem paga o Custo Brasil são todos nós, todos nós brasileiros, na hora de comprar algum produto ou algum serviço no Brasil”.
O evento também contou com a participação do presidente do conselho do MBC, o empresário Jorge Gerdau, e o CEO da Toyota no Brasil, Rafael Chang.
Rafael Chang destacou que o aumento da competitividade promove melhores produtos e serviços para os cidadãos, além de atrair mais investimentos e, consequentemente, gerar mais empregos e renda.
Confira os 12 Compromissos para um Brasil Competitivo:
- Acesso a crédito competitivo;
- Simplificação tributária e eliminação da cumulatividade;
- Acesso à educação profissional e tecnológica de qualidade;
- Ampliação e atualização da infraestrutura digital;
- Diversificação da matriz logística nacional com o apoio da iniciativa privada;
- Reorganização da matriz energética para diminuir o custo da energia e o risco de desabastecimento;
- Modernização da legislação trabalhista para criação de empregos formais;
- Simplificação regulatória, profissionalização e independência das agências reguladoras;
- Integração com economia global;
- Ampliação da eficiência do serviço público brasileiro a partir da transformação digital;
- Melhoria do ambiente de pesquisa, desenvolvimento e inovação;
- Avanço das políticas públicas de promoção da sustentabilidade e melhoria das regulações ambientais.
Confira a íntegra da agenda de propostas:
Deixe um comentário