Poucos segundos antes de entrar na sala da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde está sendo sabatinado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, escreveu em uma mensagem em uma rede social, onde agradeceu orações e torcida pela sua indicação.
“Hoje terei a honra e a alegria de ser questionado perante o Senado Federal sobre os requisitos constitucionais relativos à Indicação para compor o STF. Agradeço as palavras de solidariedade, as orações, a torcida para que tudo corra bem”, escreveu.
A sabatina do ministro da Justiça, Flávio Dino, para o Supremo Tribunal Federal (STF) começou com uma ofensiva da oposição ao governo Lula (PT). O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que apresentou uma questão de ordem para que a sabatina de Dino fosse separada da que avalia o indicado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Paulo Gonet.
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A questão de ordem, contudo, foi negada pelo presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP). A discussão demorou quase 40 minutos, até que, sanados os debates sob o condão de Alcolumbre, a sabatina teve início. Entre governistas, a expectativa é que Dino será aprovado. O relator da indicação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Weverton (PDT-MA), fala em cerca de 50 votos a favor do senador no plenário.
Entre os temas que os senadores devem apostar estão os atos golpistas de 8 de janeiro e o passado político do atual ministro da Justiça. O passado político do atual ministro da Justiça tem sido um dos focos da oposição desde que Lula o indicou para a vaga na Suprema Corte. Para congressistas do grupo, Dino é um nome muito ideológico da esquerda. O atual ministro da Justiça tem uma longa trajetória na política e grande parte dela foi feita no PCdoB (Partido Comunista do Brasil).
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