O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), obteve uma vitória a dois dias da disputa à reeleição. O líder do PP, Arthur Lira (PP-AL), que tentava costurar uma aliança com o PT, o MDB, o PDT, o PCdoB e o PTB, retirou sua candidatura ao comanda da Casa. A tendência é que esses partidos, com exceção do PT, apoiem a recondução de Maia ao cargo.
Caso se confirme a expectativa, apenas o PT, o PSB, o Psol e o Novo ficarão de fora da composição com o deputado fluminense.
Lira enfrentou resistência do PDT e do PCdoB para articular uma candidatura competitiva contra Maia. Maia também sinalizou com cargos ao partido e até a promessa de apoio ao colega na próxima eleição, em 2021. “Diante das dificuldades de construirmos um bloco com partidos de centro-esquerda e após conversar com deputados que defendem minha candidatura, decidi não disputar a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados”, afirmou.
O PP e o PTB têm reuniões marcadas para esta quarta-feira (30) para tratar do assunto. Apesar da decisão do partido, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro da Saúde, diz que pretende disputar como candidato avulso.
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Essa também é a posição de Fábio Ramalho (MDB-MG), que foi abandonado pelo comando de seu partido, e do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o também emedebista Alceu Moreira (RS). O presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), já declarou apoio a Maia.
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Outro que admite concorrer mesmo sem o aval da sigla é JHC (PSB-AL). Também estão na disputa Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Marcelo Freixo (Psol-RJ), que têm o apoio de seus partidos. Nesta semana o deputado novato General Peternelli (PSL-SP) anunciou que vai entrar na corrida presidencial, embora o PSL tenha fechado com Maia.
Antes de Arthur Lira, outros três deputados já haviam saída da disputa em favor da reeleição do atual presidente da Câmara, João Campos (PRB-GO), que tinha o apoio de grande parte da bancada evangélica, e Capitão Augusto (PR-SP), coordenador da chamada bancada da bala. Kim Kataguiri (DEM-SP) abriu mão da candidatura para se aliar a Van Hattem.
A eleição da nova Mesa Diretora está marcada para esta sexta-feira (1º), logo após a posse dos novos parlamentares. Para vencer em primeiro turno, o candidato precisa da maioria absoluta entre os presentes na sessão, o que corresponde a 257 deputados. Se ninguém atingir esse número, a disputa vai para o segundo turno com os dois mais votados. A eleição dos demais integrantes da mesa só ocorre após a eleição do presidente.
Vendo a cara desse vagabundo, eu tenho nojo dos políticos brasileiros.
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