A CPI da Manipulação no Futebol promove audiência pública na terça-feira (30) para debater a Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás. As investigações começaram no fim do ano passado, depois de denúncia do presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, e já resultaram em algumas prisões preventivas.
Bravo vai participar da primeira leva de depoimentos na audiência que será realizada às 14h30 no plenário 9. Além dele, também serão ouvidos o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), Cyro Terra Peres, e o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) Fernando Cesconetto, responsável pelas operações Penalidade Máxima 1 e 2.
O colegiado busca investigar o esquema de fraude, que, segundo o Ministério Público de Goiás, consiste em um acordo entre atletas e apostadores para que cometam condutas específicas em campo, como faltas e pênaltis, para então compartilhar os lucros. Trata-se de um problema milionário, tendo em vista que os aplicativos de apostas estão entre os principais patrocinadores de clubes de futebol.
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O Superior Tribunal de Justiça Desportiva marcou para a próxima quinta-feira (1º) o julgamento de oito jogadores investigados na Penalidade Máxima 2. São eles: Moraes (Aparecidense-GO), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Paulo Miranda (sem clube), Eduardo Bauermann (Santos), Igor Cariús (Sport), Fernando Neto (São Bernardo), Matheus Gomes (sem clube) e Kevin Lomónaco (Bragantino). Os atletas podem ser suspensos por até 720 dias ou até mesmo banidos.
Com informações da Agência Câmara