O senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) reúne o apoio de pelo menos 63 senadores para sua candidatura à presidência do Senado. Isto porque o PSD, com a maior bancada, de 15 senadores, oficializou nesta terça-feira (12) o apoio ao senador. O líder interino do partido, Omar Aziz (AM), anunciou a decisão. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) pleiteava o cargo, mas retirou a candidatura.
“A senadora Eliziane, pela unidade do partido, abriu mão da candidatura dela, e o partido vai apoiar o senador Davi Alcolumbre a presidente do Senado”, disse Omar, antecipando que a sigla busca conquistar cargos na Mesa Diretora.
O PSD deseja que a 1ª Secretaria da Mesa fique com a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). “Temos esse compromisso, porque temos a maior bancada feminina do Senado”, pontuou Aziz.
Outra negociação envolve o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), atualmente presidida por Alcolumbre. O partido articula para que a cadeira fique com Otto Alencar (PSD-BA), que ocupa a liderança do governo enquanto Jaques Wagner (PT-BA) está afastado.
A eleição das Mesas Diretoras das Casas ocorrerá em fevereiro de 2025 e, para a sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) serão necessários os votos da maioria absoluta, ou seja, 41 dos 81 senadores. O voto é secreto e individual e já endossaram Alcolumbre o PSB, PDT, PP, Republicanos, PL, PT e o União Brasil, sigla do parlamentar.
Na última semana, Pacheco ressaltou que Alcolumbre era “seu candidato”, apesar da correligionária Eliziane Gama estar até então na disputa. “A minha posição é clara, já conhecida, de apoio ao ex-presidente Davi Alcolumbre. Eu tenho uma preferência pessoal como senador com Minas Gerais, até como presidente do Senado, de apoio ao ex-presidente Davi”, disse.
PublicidadeA senadora, por sua vez, comentou nas redes sociais sua saída da disputa pela presidência da Casa. “O PSD no Senado decidiu, em reunião conjunta, não lançar agora candidatura própria para disputar a presidência. Respeito a decisão da bancada e fica minha gratidão pelos apoios que recebi nesses meses. Agradeço em especial a Gilberto Kassab, Omar Aziz e Otto Alencar”, escreveu no X (antigo Twitter).