A Câmara dos Deputados inicia nesta terça-feira (13) os trabalhos de sua quarta CPI aberta na atual legislatura. A CPI das Pirâmides Financeiras de Criptomoedas, de autoria do deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), está prevista para instalação pela tarde, quando será realizada a eleição de seu presidente e seus vice-presidentes, além da indicação do relator.
O objetivo desta CPI é investigar 11 empresas identificadas pela Companhia de Valores Mobiliários suspeitas de utilizar informações falsas para atrair clientes em sistemas de compra e venda de criptomoedas, prometendo ganhos irreais e lucrando por meio do recrutamento de novas vítimas. Fraudes do tipo ganharam força a partir da pandemia.
A CPI estava originalmente prevista para ser instalada no último dia 7, mas foi adiada por falta de quórum. O risco do cenário se repetir permanece: na mesma data da nova tentativa acontece a primeira reunião deliberativa da CPMI dos atos antidemocráticos, além de encontros dos outros três colegiados de inquérito.
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Além da CPI das pirâmides financeiras, a Câmara dos Deputados conta na atual legislatura com uma para investigar fraudes em aplicativos de apostas esportivas no campeonato brasileiro de futebol, outra para investigar a fraude financeira de R$ 20 bilhões no patrimônio da empresa Americanas, e uma para investigar ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra.
A Câmara ainda compartilha com o Senado a formação da CPMI que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram as sedes dos três poderes da República.
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