O deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da CPMI dos Atos Golpistas, negou, nesta terça-feira (15), a solicitação feita pelo deputado Duarte Junior (PSB-MA) para votar o requerimento pela convocação e a quebra dos sigilos fiscal e telemático do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Duarte Junior também propôs que a CPMI dê foco aos dados do inquérito da Polícia Federal que investiga a venda das jóias dadas ao Bolsonaro em viagens diplomáticas pelos militares aliados do ex-presidente.
O presidente da CPMI diz que não vê “qualquer nexo de causalidade” entre as denúncias divulgadas recentemente sobre a venda das jóias e os ataques do 8 de janeiro, apesar do tenente-coronel Mauro Cid aparecer nas investigações dos atos golpistas.
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“Eu não consigo enxergar nenhum nexo de causalidade em relação com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e com um presente que eventualmente, não estou dizendo que isso aconteceu, que o presidente teria recebido. Eu não vou entrar nisso, isso não tem nada a ver com o 8 de janeiro. Não contem comigo para esse tipo de coisa” afirmou Arthur Maia
Prorrogação dos trabalhos
O deputado Arthur Maia falou na sessão desta terça-feira que não tem intenção de prorrogar os trabalhos da CPMI. E reafirmou que espera que a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), entregue o relatório dentro do prazo definido pelo regimento, a Comissão tem regimentalmente 120 dias de funcionamento.
Publicidade“Agora, se deputados e senadores fizerem o número suficiente de assinaturas, conseguirem o número suficiente de assinaturas na Câmara dos Deputados e no Senado para prorrogar a CPMI, cumpre a mim, como presidente, aceitar essa determinação do Congresso Nacional e continuar os nossos trabalhos até a data que for determinada. Agora, repito, cumprirei o nosso trabalho dentro dos limites da lei” disse o deputado.
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