Com a eleição de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para presidente do Senado, o parlamentar se tornou o 68º a ocupar o cargo. A ampla vantagem de Alcolumbre, 73 votos, o equivalente a 90% do total de 81 senadores, confirmou o favoritismo que já se desenhava. Foi a terceira maior votação para uma eleição para presidente do Senado, atrás apenas de Mauro Benevides, em 1991, e José Sarney, em 2003, ambos com 76 votos.
O cenário deste sábado foi diferente do de 2019, quando Alcolumbre foi eleito com 42 votos, um a mais que o mínimo para se eleger na presidência do Senado, em uma votação conturbada, com discussões, suspensão da sessão, “roubo” de pasta e um “voto fantasma”.
Veja o desempenho dos senadores desde a redemocratização:
Leia também
- 1985: José Fragelli (PMDB-MS) – 38 votos
- 1987: Humberto Lucena (PMDB-PB) – 67 votos
- 1989: Nelson Carneiro (PMDB-RJ) – 70 votos
- 1991: Mauro Benevides (PMDB-CE) – 76 votos
- 1993: Humberto Lucena (PMDB-PB) – 69 votos
- 1995: José Sarney (PMDB-AP) – 61 votos
- 1997: Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) – 51 votos
- 1999: Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) – 70 votos
- 2001: Jader Barbalho (PMDB-PA) – 41 votos
- 2001: Ramez Tebet (PMDB-MS) – 41 votos
- 2003: José Sarney (PMDB-AP) – 76 votos
- 2005: Renan Calheiros (PMDB-AL) – 72 votos
- 2007: Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) – 68 votos
- 2007: Renan Calheiros (PMDB-AL) – 51 votos
- 2009: José Sarney (PMDB-AP) – 49 votos
- 2011: José Sarney (PMDB-AP) – 70 votos
- 2013: Renan Calheiros (PMDB-AL) – 56 votos
- 2015: Renan Calheiros (PMDB-AL) – 49 votos
- 2017: Eunício Oliveira (PMDB-CE) – 61 votos
- 2019: Davi Alcolumbre (DEM-AP) – 42 votos
- 2021: Rodrigo Pacheco (DEM-MG) – 57 votos
- 2023: Rodrigo Pacheco (PSD-MG) – 59 votos
- 2025: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – 73 votos