O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal Davi Alcolumbre (DEM-AP) negou participação em um esquema de rachadinha em seu gabinete. A denúncia foi publicada na última edição da revista Veja, nesta sexta (29). De acordo com o senador, a matéria é parte de uma campanha difamatória que já havia chegado ao seu conhecimento.
A reportagem relata um esquema de contratação de assessorias parlamentares fantasmas no gabinete do senador, em que a maior parte do salário das funcionárias fica retido. As assessoras tinham previsão de receber entre R$4mil e R$14mil pagos pelo Congresso Nacional, mas o valor a que tinham direito não passava dos R$1,3mil. O resto do valor fica com o senador, que teria acumulado R$2 milhões com a fraude que dura desde 2006.
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“Nunca, em hipótese alguma, em tempo algum, tratei, procurei, sugeri ou me envolvi nos fatos mencionados, que somente tomei conhecimento agora, por ocasião dessa reportagem. Tomarei as providências necessárias para que as autoridades competentes investiguem os fatos”, declarou Davi Alcolumbre por nota.
O parlamentar associa a matéria a uma “campanha difamatória sem precedentes” motivada por questões políticas. “Acrescento que tenho recebido todo tipo de “aviso”, enviado por pessoas desconhecidas, que dizem ter informações sobre uma orquestração de denúncias mentirosas contra mim”, declarou.
Confira a seguir a íntegra da nota:
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