Em audiência na CPI do Tráfico de Armas, o presidente da Vivo, Roberto Lima, disse que o bloqueio de celulares em todos os presídios do país pode comprometer a comunicação de 15 a 18 milhões de usuários. A conclusão foi feita a partir da experiência em seis municípios onde foi solicitado o bloqueio das comunicações via celular em razão dos presídios. "Cerca de 40% da população ficou bastante prejudicada", explicou.
O presidente da Claro, Rodrigo Araújo, disse que "a comunicação indevida dos presos não é feita só por celular" e que uma solução conjunta entre operadoras e governo pode resolver a instalação de bloqueadores de celular em presídios. "Não há, no mundo, unanimidade sobre o assunto. Nos Estados Unidos o bloqueio é proibido, em Israel, Uruguai e Argentina o bloqueio é utilizado amplamente.
Os bloqueadores de celular impedem apenas a comunicação por meio de telefones celulares, segundo explicação do presidente da Tim, Mário César de Araújo e do diretor de Engenharia da Oi, João Pinheiro da Silva. Eles revelaram que há cerca de 10 tipos de comunicadores sem fio que não seriam afetados pelo bloqueio, como rádios e walk-talks, que continuariam servindo aos presidiários.
Leia também
Deixe um comentário