A Precisa Medicamentos divulgou nota sobre a operação realizada nessa sexta-feira (17) pela Polícia Federal na sede da empresa a pedido da CPI da Covid e autorizada pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No documento, a defesa da empresa disse que a operação é “inadmissível” e comparou a ação ao “modus operandi” da Lava Jato. Para os advogados da Precisa, as buscas e apreensões realizadas nesta manhã representam um dos maiores abusos já cometidos pela CPI.
“A operação de hoje é a prova mais clara dos abusos que a CPI vem cometendo, ao quebrar sigilo de testemunhas, ameaçar com prisões arbitrárias quem não responder as perguntas conforme os interesses de alguns senadores com ambições eleitorais e, agora, até ocupa o Judiciário com questões claramente políticas para provocar operações espalhafatosas e desnecessárias.”
A Precisa alega que colaborou com as investigações da comissão com a entrega de documentos e com os depoimentos de três representantes da farmacêutica.
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Confira a íntegra da nota da empresa:
“É inadmissível, num estado que se diz democrático de direito, uma operação como essa de hoje. A empresa entregou todos os documentos à CPI, além de três representantes da empresa terem prestado depoimento à comissão. Francisco Maximiano, por exemplo, prestou depoimento e respondeu a quase 100 perguntas, enviou vídeo com esclarecimentos, termo por escrito registrado em cartório, além de ter sido dispensado de depor por duas vezes pela própria CPI, em 1° de julho e 14 de julho.
PublicidadeAlém disso, seus representantes, sempre que intimados, prestaram depoimentos à PF, CGU, além de ter entregue toda documentação ao MPF e TCU.
Portanto, a operação de hoje é a prova mais clara dos abusos que a CPI vem cometendo, ao quebrar sigilo de testemunhas, ameaçar com prisões arbitrárias quem não responder as perguntas conforme os interesses de alguns senadores com ambições eleitorais e, agora, até ocupa o Judiciário com questões claramente políticas para provocar operações espalhafatosas e desnecessárias. A CPI, assim, repete o modus operandi da Lava Jato, com ações agressivas e midiáticas, e essa busca e apreensão deixará claro que a Precisa Medicamentos jamais ocultou qualquer documento.”
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