Nem os R$ 420 propostos pelas centrais sindicais, nem os R$ 367 defendidos pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e da Previdência, Nelson Machado, fecharam um acordo com as centrais sindicais para reajustar o salário mínimo em 8,6%, passando o piso salarial de R$ 350 para R$ 380.
O aumento do mínimo ainda depende da aprovação do presidente Lula e da equipe econômica. O valor também é maior que o mínimo previsto na proposta de Orçamento da União para 2007, cuja votação está prevista para hoje na comissão mista que trata do assunto.
O relator-geral, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), manteve a previsão original do governo de elevar o mínimo para R$ 375. Devido ao pífio crescimento da economia e à inflação registrada este ano, Guido Mantega reviu esse valor e tem defendido que o mínimo não passe de R$ 367.
Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, também foi acertada a correção da tabela do imposto de renda em 4,6%. As propostas serão encaminhadas ainda hoje (20) ao presidente Lula. De acordo com o sindicalista, também foi definida uma política de correção do salário mínimo para os próximos quatro anos, com base na inflação do ano anterior, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
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