De acordo com o comunicado dos metroviários, a previsão é que, amanhã, a situação na capital seja crítica em razão de possíveis confrontos entre grupos pró e contra o impeachment de Dilma, o que poderá resultar em vandalismos, saques e depredações. “A categoria metroviária teve a coragem que deveria partir do Metrô-DF de não realizar uma operação em condições críticas, colocando em risco a vida de seus empregados e usuários”, destacou a nota.
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Para compensar a falta do metrô, a Secretaria de Mobilidade do DF afirmou que colocará à disposição da população um número maior de ônibus. Em nota, o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, condenou a imprevisibilidade da decisão dos funcionários. Em nota, Dourado ressaltou que “o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) considerou a paralisação dos metroviários como abusiva”. Segundo ele, a paralisação “inviabiliza um planejamento adequado para colocar o sistema em plena condição operacional a fim de que seja garantida a segurança dos usuários”.
Cerca de 300 mil pessoas entre manifestantes pró e contra impeachment são esperadas na Esplanada dos Ministérios neste domingo (17). Nos últimos protestos, o metrô foi o principal meio de transporte dos manifestantes, já que o trânsito de carros no entorno do Congresso Nacional é restrito para as autoridades.
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