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Ao mesmo tempo, o deputado do PR foi um dos defensores do governador petista do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, na CPI do Cachoeira. “Eram uma covardia que estavam fazendo com ele – foi provado agora.” Também endossa o coro do PT de que o mensalão não existiu e que os ministros do Supremo Tribunal Federal condenaram sem provas e pressionados pela população que a tudo assistia ao vivo pela televisão. “O homem é vaidade pura.”
Apesar disso, admite que colegas de colegas da igreja e do partido cometeram erros nos dois episódios (sanguessugas e mensalão). Mas deveriam ser punidos de uma forma mais branda em sua opinião. Sobre o presidente de honra de seu partido, Valdemar Costa Neto (PR-SP), diz que ele recebeu dinheiro público. “Ele teve uma certa culpa porque pegou um dinheiro que hoje é um dinheiro público. Só que passaram para ele como se fosse empréstimo de um banco.” Admite que “escorregou” um de seus colegas “sérios” da bancada evangélica quando pediu que a família Vedoin, operadora da máfia das ambulâncias, pagasse uma dívida de campanha após apresentação de uma emenda que beneficiou os donos da empresa Planam.
Adotando discurso conciliador, Ronaldo Fonseca não vê conflito entre o Supremo e o Congresso na perda de mandato dos condenados do mensalão. Considera coisa “absurda” a possibilidade atual de um político sentenciado à cadeia exercer o mandato, mas entende que não há o que fazer, a não ser cumprir o que diz a lei. E futuramente mudar a Constituição, mas não agora, de maneira casuística. Por isso, assim como quer a maioria de seus colegas, Ronaldo defende que seja votada em plenário a cassação – ou não – dos mandatos dos condenados pelo STF por formação de quadrilha e corrupção.
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