Parlamentares democratas e republicanos do Congresso Nacional dos Estados Unidos informaram neste domingo (31) que já há um “acordo provisório” para aumentar o teto de endividamento do país por mais um ano. O acordo é para dar garantias aos mercados financeiros de que o governo norte-americano irá evitar o calote de trilhões da dívida pública daquele país.
Segundo informações da Agência Lusa, em contrapartida ao aumento do limite de endividamento, congressistas vão exigir um acordo para redução de US$ 2,8 bilhões de déficit na próxima década. O plano ampliará o teto de endividamento de forma que os Estados Unidos consigam cumprir suas obrigações, pelo menos, até o final de 2012.
Pelas negociações, o acordo irá permitir um aumento do teto em duas etapas que ocorrerão automaticamente. Essa foi uma exigência dos democratas, para evitar que se repita no futuro uma situação semelhante à atual.
Ainda segundo a agência, o acordo prevê cortes de despesas imediatos que totalizem cerca de US$ 1 bilhão. Uma comissão especial que será criada pelo Congresso recomendará a forma com que deverá ser feita a redução adicional de despesa para que os cortes totalizem R$ 1,8 bilhão até o Dia de Ação de Graças (24 de novembro).
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Caso o Congresso não aprove até ao final de dezembro os cortes orçamentários, entrariam em vigor reduções automáticas, incluindo áreas como a Defesa e a Saúde. Os dirigentes republicanos e democratas estão apresentando os termos do acordo ao restante dos membros dos partidos no Senado e na Câmara para avaliarem sua aceitação. Esse acordo ainda é provisório e continua em debate entre a Casa Branca e a liderança dos dois partidos no Congresso.
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