“Quando um homem assume uma função pública, deve considerar-se propriedade do público”
Thomas Jeferson
Quando uma pessoa ESCOLHE a carreira pública como profissão e o regime estatutário como o regime de emprego, deve saber que não será empregado ou funcionário, mas sim um ”servidor do público”. Que não trabalhará para o chefe imediato ou para o dono do negócio, mas para sua excelência o cidadão, usuário do serviço público.
Isso mesmo. Estará ali para BEM SERVIR àqueles que pagam os seus vencimentos e que, por consequência, demandarão, em maior ou menor grau, os serviços públicos.
Mas o que tenho percebido é que alguns servidores… que sorte, são apenas alguns… não querem assumir responsabilidades, não querem trabalhar, não querem sair da zona de conforto.
Essa minoria pensa apenas nos seus interesses pessoais e se esquece da razão de ser do seu papel à frente de um cargo público, como representante de um governo, isto é, de uma instituição que existe para o bem comum.
Quando um gestor público, um dirigente, uma liderança, que possui inúmeras responsabilidades estatutárias, regimentais e legais, resolve cobrar resultados, cobrar iniciativa, mais comprometimento com a res pública, mais envolvimentos com as rotinas do órgão ou da entidade, o que se percebe é uma grande revolta e ameaças de toda a ordem, com pedido, inclusive, de colocação a disponibilidade do órgão central de pessoal.
Estou me convencendo, ao constatar tais condutas, ainda que – como disse – de uma pequena minoria, que se precisa urgentemente rever o instituto da estabilidade, como regra geral, para garantir apenas para aqueles servidores que desempenham atividades tipicamente estatais: auditores, policiais, fiscais, procuradores etc.
“A mais honrosa das ocupações é servir o público e ser útil ao maior número de pessoas”
Michel de Montaigne
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