É só abrir um jornal ou uma revista, e lá está: uma pessoa foi assaltada, a outra foi morta, uma terceira foi ferida e daí em diante. Como é dura a vida de vítima! Assim, que tal “darmos um refresco” para elas e só falarmos dos larápios que se deram mal?
Vamos começar por um americano que após assaltar um banco bateu com o carro enquanto fugia. Teve que voltar para casa de ônibus. Lá chegando, deparou-se com seu companheiro de quarto morto – e aí viu-se obrigado a avisar a Polícia. Quando os agentes da lei foram lá recolher o corpo acabaram descobrindo o saco de dinheiro do azarado ladrão, que desde então amarga uma longa temporada na prisão.
Ainda naquele país um outro elemento roubou um carro, foi descoberto e saiu pela cidade afora fugindo da polícia. Em um dado momento largou o carro e saiu correndo a pé mesmo. Desesperado, ele tentou despistar os policiais entrando pela porta do primeiro prédio que apareceu – para o seu azar, uma delegacia de polícia!
Coisa pior aconteceu com um assaltante de Cherryville (EUA): lá estava ele, de arma em punho, assaltando uma loja. E eis que a pistola calibre 45 que ele carregava escorregou de sua mão, caiu no chão e disparou sozinha, destroçando-lhe o pé direito!
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Houve também o caso de um morador de Washington que ouviu ladrões no andar de cima de sua casa. Olhou pela janela e viu o carro deles parado, com o motor ligado. Não teve dúvidas: foi chamar a Polícia no carro dos ladrões, que furtou sem maiores dificuldades.
Não menos estúpido foi um assaltante da Pensilvânia (EUA) que decidiu depenar um inocente velhinho no banheiro de um hotel… no qual estava sendo realizada a Convenção Anual dos Policiais Estaduais! Em poucos segundos o inocente velhinho, na verdade um policial, acompanhado de mais uns 300 colegas, deu um fim à carreira criminosa daquele obtuso meliante.
Por falar em gente obtusa, um ladrão francês decidiu cavar um túnel para carregar todo o dinheiro de um banco. Descobriu a localização do cofre, fez suas contas, arrumou uma pá e uma picareta e começou a cavar incansavelmente até sair… no banheiro do banco, onde foi preso!
Pois é. Às vezes as aparências enganam. Que o diga um meliante que roubou a pasta de um negociante iraniano em um aeroporto alemão. Ao abri-la, acabou jogando-a fora ao constatar que nela só havia um cartão de embarque e alguns envelopes… com vários milhares de Euros dentro, que ele não percebeu, para alegria da vítima – sim, hoje é o dia delas!
Curioso também foi o caso de um ladrão que invadiu um estabelecimento comercial à noite para arrombar o cofre, e descobriu que não sabia como abri-lo. Desorientado, ligou um computador que estava sobre uma mesa, acessou um serviço de buscas da Internet e digitou “como arrombar um cofre”. Enquanto lia as instruções acabou preso pela Polícia, que passava pela rua e foi atraída pelo brilho da tela do computador.
Finalizamos com o ladrão lá de Bogotá, na Colômbia, que decidiu invadir uma escola para assaltar os pobres alunos – até descobrir, apavorado, que a tal escola era na verdade uma academia de karatê. Segundo li, ele permaneceu quase um mês internado em um hospital se recuperando da surra que levou, até ficar em condições de ser preso.
A todos estes meliantes dedicamos a famosa frase de Andrea Calabi: “não há bons ventos para uma nau sem rumo”.
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