O juiz Márcio Schiefler Fontes, que atuava como juiz auxiliar no gabinete do ministro Teori Zavascki e considerado seu braço direito na coordenação da equipe que o ajudava com a Operação Lava Jato, pediu desligamento do Supremo Tribunal Federal (STF) para voltar para Santa Catarina. Schiefler era o chefe da equipe do ministro Teori, que tinha mais dois juízes auxiliares.
O pedido de dispensa foi assinado pela presidente da Corte, ministra Cármem Lúcia, na noite de ontem (terça-feira, 31). O juiz auxiliar era considerado peça fundamental na continuidade dos processos que envolvem políticos com foro privilegiado envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras. Com a morte do ministro Teori Zavascki no dia 19 de janeiro em desastre aéreo, Schiefler era o mais indicado na orientação do próximo relator da Operação Lava Jato no tribunal.
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O juiz também foi o responsável por, ao lado dos outros dois juízes instrutores, realizar os últimos depoimentos de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebrecht, antes da homologação dos acordos pela ministra Cármem Lúcia. Márcio Schiefler Fontes estava na Corte desde 2014, cedido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina para onde retornará. Com a saída dele, o novo relator terá que montar nova equipe para dar andamento aos casos que tramitam no tribunal.
A expectativa é que o ministro Edson Fachin migre para a Segunda Turma e que seja realizado um sorteio para saber quais dos integrantes da Turma será o novo relator da Operação Lava Jato. Atualmente, a Segunda Turma é composta pelos ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
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