Após a manifestação, Marina minimizou o parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão. Para o chefe do Ministério Público Eleitoral (MPE), o partido não pode ter o registro concedido por não ter comprovado o número mínimo de assinaturas necessário. “Não estou otimista, nem pessimista. Sou persistente”, disse aos jornalistas. De acordo com a ex-senadora, foram colhidas 668 mil assinaturas, mas 95 mil acabaram rejeitadas pelos cartórios eleitorais. “Tenho confiança em Deus, na Justiça e no trabalho íntegro que fizemos”, disse.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar até quinta (3) o pedido de registro da Rede. Se ele não for aceito neste momento, o não terá como disputar as eleições de 2014. Para Marina, os apoios foram rejeitados sem justificativa pelos cartórios. Ela lembrou que muitas firmas acabaram descartadas porque não estavam no banco de votantes de 2010, eliminando novos eleitores, quem justificou o voto ou simplesmente se ausentou. A ex-senadora ainda mencionou “interesses políticos” contrários à criação da Rede.
Alternativa
Após a manifestação, ela descartou qualquer alternativa caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeite a criação de seu partido agora, antes do prazo para disputar as eleições de 2014. Ela não cogita migrar para outro partido, como o PEN. “Estamos focados no plano ‘A’.”
Ao final, um vídeo foi exibido sobre um painel de caixas com fichas de apoio com a frase “#euassinei e #rede”. Na projeção, artistas como a cantora Adriana Calcanhoto reclamaram de terem apoiado a criação da Rede, mas mesmo assim tiveram suas assinaturas rejeitadas. Calcanhoto disse que não votou nas últimas eleições e nem justificou porque estava fora de seu domicílio eleitoral. Por isso, seu nome não bateu com a lista de votantes do cartório.
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