“Heterossexuais estão virando minoria”, diz corregedor-nacional de Justiça
Ao participar de seminário sobre “Independência e Ativismo Judicial”, no Superior Tribunal de Justiça, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, afirmou que o “juiz constitucional não pode ser pautado apenas pelas minorias”. Após a declaração, resolveu completar, em tom de brincadeira: “Aliás, eu já vi que quero meus privilégios, porque os heterossexuais estão virando minoria. Não têm mais direito nenhum”.
A frase, publicada em diversos veículos da imprensa, é um exemplo do que porta-vozes institucionais, públicos ou privados, devem evitar pronunciar. Emitir opinião em assuntos sensíveis é um dos “don’t do its” de manual de boas práticas. Em se tratando do corregedor nacional de Justiça, o fato ganha contorno mais saliente.
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As palavras do corregedor foram reproduzidas por todas as mídias e logo circularam nas redes sociais, acompanhadas de severas críticas.
No mundo midiático atual, não há espaço para improvisos e opiniões ditas ao sabor do momento. Em comunicação, aplica-se a regra básica: “Menos é mais”. Menos destempero verbal e mais foco na mensagem que se quer passar.
Policiais são criticados por tirar selfie com traficante
Uma “explosão de adrenalina”, nas palavras do delegado Gabriel Ferrando, levou a sua equipe a extrapolar os limites profissionais e divulgar selfies com o traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, preso na quarta-feira (6) na Favela do Arará, zona norte do Rio. Nas fotos, que viralizaram nas redes sociais, até o delegado Ferrando, chefe operação, aparece ao lado do traficante sorridente.
A polêmica nas redes sociais acabou por ofuscar o sucesso da operação, qualificada como “complexa”. Rogério 157 era a pessoa mais procurada pela polícia e foi encontrado durante uma megaoperação que envolveu as polícias Civil, Militar e Federal, além da Força Nacional e das Forças Armadas. Os agentes conseguiram prender o traficante sem que houvesse derramamento de sangue. Mas os destaques dos jornais foram para as selfies.
Como se proteger de golpes no Whatsapp
Mais de 120 milhões de brasileiros usam WhatsApp no Brasil. Por isso, é cada vez maior a chance de alguém cair em algum tipo de golpe no aplicativo. É preciso cuidado redobrado ao receber mensagens de números desconhecidos e procure se informar como deve se proteger para ninguém acessar a sua conta e clonar seu WA.
O WhatsApp clonado no celular de outra pessoa pode mostrar todas as mensagens em tempo real, embora não tenha o mesmo chip. Ou seja, sua privacidade fica completamente em risco. Veja aqui algumas dicas para aumentar a sua proteção e escapar de clonagens no aparelho. A recomendação é se desconectar do WhatsApp Web; ativar o código de verificação em duas etapas; apagar histórico de conversas; verificar se alguém leu a sua mensagem e reinstalar o WhatsApp.
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