O Globo
Violência na campanha já matou mais que em 2010
Domingo, 26 de agosto, município de Senador La Roque (MA), 17 mil habitantes. Um grupo liderado pelo candidato a vereador Nato dos Currais (PT) se prepara para uma caminhada pelo Tabuleirão. Às 18h24m, um motociclista se aproxima e dispara. Duas pessoas são mortas, entre elas a mulher de Nato, Francisca da Silva, 40 anos. Este é um dos 22 assassinatos envolvendo políticos em apenas 50 dias de campanha este ano. O número já é 22% maior do que nas eleições de 2010, onde houve 18 mortes em 118 dias.
A insegurança política levou 410 municípios a pedirem à Justiça Eleitoral reforço da Força de Segurança Nacional. O caso mais recente foi em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, onde os juízes das zonas eleitorais 104ª e 151ª anunciaram ontem que vão pedir ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) a antecipação do reforço de segurança pelas tropas federais. A decisão foi tomada após Wellington Campos, um dos coordenadores de campanha do candidato a prefeito Helil Cardozo (PMDB), ter seu carro alvejado por sete tiros, em frente ao comitê de campanha. Para o juiz da 151ª Zona Eleitoral, Marcelo Villas, a motivação foi política.
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No estado do Rio, cinco atentados desde o início da disputa pelo voto
Desde que começou o período eleitoral, foram registrados pelo menos três mortes envolvendo candidatos e assessores no estado do Rio, em cinco atentados. Dois deles ocorreram em Itaboraí, Região Metropolitana, alvo de cobiça da política fluminense após o início da instalação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Segundo o juiz da 151ª Zona Eleitoral de Itaboraí, Marcelo Villas, a disputa eleitoral resultou na formação de currais de candidatos apoiados por traficantes. O problema, diz, acontece em favelas como Reta, Rua 100 e Ampliação:
– Temos problemas graves, onde moradores têm sido coagidos a votar em certos candidatos. Há candidatos proibidos de fazer campanha. Essas áreas são dominadas por traficantes com fuzis.
Em queda, Serra lembra aloprados para atacar PT
m queda nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, o ex-governador José Serra, endureceu o discurso ontem contra o PT. Serra acusou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de “organizar o dossiê dos aloprados” contra ele, na campanha ao governo estadual de 2006, e disse que os petistas da gestão Marta Suplicy deixaram a prefeitura sem recursos em 2004, quando ele a assumiu. Em discurso a jovens militantes, Serra disse que não disputará eleições presidenciais:
– Não que os inimigos não tenham tentado criar armadilhas. A mais notória foi a dos aloprados. Foi uma invenção feita para 2006 e organizada pelo Mercadante, e foram pegos, pilhados, gente com R$ 1,7 milhão, para comprar dossiê.
O GLOBO procurou Mercadante, mas não obteve retorno.
Para Serra, a estratégia dos adversários seria agora desqualificá-lo por ter deixado a prefeitura, em 2006, dois anos depois de eleito, para concorrer ao estado. Quando candidatou-se à prefeitura pela primeira vez, Serra havia dito que não deixaria o mandato.
Jarbas Vasconcelos, ao lado do PSB, acirra crise com PT
Aliado recente do governador Eduardo Campos (PSB) – com quem passou 20 anos rompido – o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) começou ontem a participar da campanha eleitoral do PSB em Recife e ajudou a acirrar a crise entre PT e PSB. O senador refutou as acusações de “traição” feitas por caciques petistas contra o PSB, que rompeu com o PT ao lançar candidato pelo próprio partido à sucessão municipal deste ano.
– A questão de Lula falar de traição de Eduardo é uma coisa totalmente extravagante, inusitada, e custa a crer que ele vá repetir isso aqui em Recife. Não acredito que fará isso – disse Jarbas, referindo-se à anunciada visita do ex -presidente para reforçar a campanha de Humberto Costa (PT) .
Na semana passada, o ex-presidente Lula se referiu ao PSB, afirmando que “aqueles que o PT ajudou a chegar ao poder não querem mais ficar com o PT”, e disse que o partido “não vai ficar chorando, é importante que eles saibam que não estariam no governo se não fôssemos nós”.
Com crise da dívida de 82, Brasil correu risco de racionar gasolina
O governo chegou a considerar interromper a importação de petróleo durante a crise da dívida de 1982, após o produto atingir preços internacionais recordes, revelam documentos secretos do Itamaraty. O corte levaria a um racionamento de combustível, mas a medida não foi autorizada pelo então presidente João Figueiredo, que preferiu reduzir as compras de outros produtos do exterior e aceitar uma inflação mais alta no país. O petróleo chegou a representar 80% da pauta de importações do Brasil, que precisou pedir crédito à Arábia Saudita para comprar o combustível.
Mensalão: defesa de réus faz apelo para evitar penas maiores
Diante da possibilidade de endurecimento das penas ao núcleo político, numa última cartada, os advogados de defesa dos réus do mensalão encaminharão, a partir de hoje, novos memoriais a favor de seus clientes aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Impactados pelo voto do relator e pelo já demonstrado entendimento flexível de alguns ministros sobre existência de prova para condenação também por lavagem de dinheiro, os advogados, principalmente os do ex-ministro José Dirceu, lançam mão de todos os recursos possíveis.
O memorial tem um peso relativo, não é parte do processo. É uma grita extra dos advogados para tentar sensibilizar os ministros na hora do voto. O alvo de quase todos são a peça de acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e o voto do ministro relator Joaquim Barbosa.
O Estado de S. Paulo
Propostas ocupam só 17% da campanha na televisão
As propostas para a cidade de São Paulo ocuparam menos de um quinto do total de tempo da propaganda de TV dos candidatos à Prefeitura que estão numericamente nas quatro primeiras colocações das pesquisas de intenção de voto.
Considerado determinante para revelar as tendências que vão nortear as campanhas, esse período foi usado prioritariamente pelos concorrentes para mostrar suas realizações e suas biografias. José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB) seguiram essa tendência. Já Celso Russomanno (PRB), líder isolado nas pesquisas, aproveitou seu pouco espaço na tela basicamente para agradecer o apoio do eleitor.
As propagandas dos candidatos a prefeito são exibidas às segundas, quartas e sextas-feiras, em dois blocos de 30 minutos, um à tarde, outro à noite. Desde 21 de agosto, os prefeituráveis apareceram cinco dias na TV, num total de 5 horas, sem contar as inserções diárias a que têm direito. Até 4 de outubro, eles aparecerão mais 13 dias na telinha.
Falcão vê PT e PSB separados em 2014
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirma que o partido já vê um eventual rompimento com o PSB nas eleições presidenciais de 2014. Isso porque, na sua análise, o tradicional parceiro indicou, via o presidente da legenda e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que pretende alçar voo solo e poderá, inclusive, estar ao lado dos tucanos. “Acho que há uma disposição do PSB de se fortalecer, colocando na ordem do dia a possibilidade de disputar 2014 fora do nosso bloco”, disse Falcão, em entrevista concedida na semana passada, antes que o deputado João Paulo Cunha (PT) desistisse de concorrer à prefeitura de Osasco após ser condenado pelo mensalão – Falcão trabalhava então com a hipótese de absolvição.
Relator do mensalão julga empréstimos do Rural ao PT
O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, retoma hoje o julgamento – iniciado há exatamente um mês e um dia – com a análise dos empréstimos feitos pelo Banco Rural à direção do PT e às agências do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
As operações financeiras iniciadas em 2003, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, jogaram o então presidente do partido, José Genoino, no centro do escândalo de pagamento de parlamentares da base aliada lulista. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o dinheiro dos empréstimos foi usado para comprar apoio de deputados. Os réus petistas dizem ter havido apenas caixa 2 de campanha.
O relator analisará nesta fase do processo a conduta de dirigentes e ex-dirigentes do Rural – o caso de Genoino será julgado numa etapa posterior. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral, os empréstimos foram feitos para não serem pagos. O principal argumento da acusação é que não havia garantias tanto do PT quanto das agências de Marcos Valério de que a quitação poderia ocorrer.
Ex-aliados radicalizam discurso eleitoral em BH
O comício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sexta-feira e a reação do ex-governador e senador Aécio Neves (PSDB) no dia seguinte expuseram o clima de radicalização que toma conta da “nacionalizada” eleição municipal de Belo Horizonte, capital mineira, protagonizada pelos candidatos Patrus Ananias (PT) e Marcio Lacerda (PSB).
Um panfleto de Patrus, ex-prefeito e ministro do Desenvolvimento Social do governo Lula, vai direto ao ponto: “Para Marcio Lacerda, Bolsa-Família é esmola. Que vergonha!” Traz uma foto do atual prefeito, do PSB, que concorre à reeleição, e um balão dizendo “esmola, ajudazinha em dinheiro”. Ao lado, Patrus promete: “Nosso compromisso é acabar com a miséria.”
Imigrantes ilegais cruzam os EUA para pressionar Obama
Num ônibus velho e rodado eles chegam a Charlotte, na Carolina do Norte. São mães e pais, jovens e idosos, todos imigrantes ilegais rumo à convenção democrata, que começa amanhã. O tema da imigração também desafia republicanos.
Agronegócio faz Centro-Oeste liderar crescimento no País
Impulsionado pelo bom momento da agropecuária e pela alta da cotação dos grãos no mercado internacional, o Centro-Oeste é a região que mais cresce no País. O mais recente índice de Atividade Econômica do Banco Central referente à região de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal apontou crescimento de 5,9% nos 12 meses encerrados em maio – na sequência estão o Sul (4,4%) e o Nordeste (4,2%). Em novembro de 2011, a maior alta acumulada em 12 meses era da região Norte (4,8%), seguida pelo Nordeste e Centro-Oeste, 4,7% cada uma. Na cidade de Sorriso (MT), a soja é a moeda de 80% das vendas de casas. Em Cuiabá, vendedores comemoram: o segundo carro da família já é de luxo. A região é a única que conseguiu manter o mesmo ritmo do crescimento do emprego.
Folha de S. Paulo
Dilma busca discrição em novo ministro
As discussões protagonizadas pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão talharam o perfil idealizado pela presidente Dilma Rousseff para o novo titular da corte: o da discrição.
Dilma tem a tarefa de indicar os substitutos para o lugar de Cezar Peluso, que se aposentou na semana passada ao completar 70 anos, e o de Carlos Ayres Britto, que deixa o STF em novembro.
A atitude comedida alçou o ministro Teori Zavascki, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ao topo da lista de apostas. Na mesa de Dilma também estão os nomes de Maria Elizabeth Guimarães Rocha, do Superior Tribunal Militar, que é sua amiga, e o do advogado Luiz Edson Fachin.
Pena para banqueiros do mensalão soma 71 anos fora do mercado
Executivos do Banco Rural que ajudaram a financiar o mensalão e que o Banco Central quer proibir de continuar atuando no mercado financeiro já receberam penas que somam 71 anos. As punições de natureza administrativa foram aplicadas a 13 executivos, incluindo quatro réus do processo do mensalão que serão julgados nesta semana pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
As penas impostas à controladora do banco, Kátia Rabello, e a outros três executivos que serão julgados somam 30 anos de inabilitação no mercado. Todos estão recorrendo contra as punições. Além das punições individuais, o Rural já pagou multa de R$ 1,6 milhão ao Banco Central. A instituição ainda recorre contra outra penalidade, no valor de R$ 200 mil.
Petista vai à Justiça contra procurador-geral
Ex-líder do governo na Câmara dos Deputados, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) entrará com uma ação popular na Justiça até amanhã contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e outros integrantes do Ministério Público Federal.
O petista pede que a Procuradoria retire de seu site todas as referências à ação penal 470, denominação oficial do processo do mensalão, e cobra a investigação por improbidade administrativa.
O motivo da iniciativa é uma cartilha veiculada no site “Turminha do MPF”, hospedado na página da Procuradoria-Geral da República. O site explica ao público jovem detalhes do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal), incluindo um quadro com os réus e as acusações.
Aliados de Serra usam ‘medo’ contra Russomanno
Em ato de campanha, aliados de José Serra (PSDB) afirmaram ontem ter medo de que uma eventual vitória de Celso Russomanno (PRB), líder na corrida à Prefeitura de São Paulo, ponha em risco o legado do tucano na cidade.
O candidato disse ser alvo de uma onda de boatos para convencer o eleitor de que ele, se eleito, não cumprirá os quatro anos de mandato. A sombra de Russomanno pairou sobre os discursos que precederam a fala de Serra em encontro do tucano com jovens apoiadores, numa casa de espetáculos na zona sul.
“Fico muito preocupado quando vejo, por exemplo, um Russomanno. Que experiência administrativa o cara tem? De repente, esse trabalho do PSDB é jogado fora”, disse o empresário Paulo Amorim, anfitrião do evento.
Horário político dá impulso a candidatos
Com tempo de sobra no horário político, candidatos que eram pouco conhecidos pelo eleitorado registraram saltos em sua taxa de conhecimento e, consequentemente, na intenção de voto, segundo dados do Datafolha.
Candidatos de Recife, São Paulo e Porto Alegre que haviam largado em desvantagem na campanha conseguiram em poucas semanas se tornar conhecidos pela maioria do eleitorado e ganharam fôlego para o último mês antes da votação.
O caso mais expressivo é o de Geraldo Julio (PSB) em Recife, que ganhou 22 pontos percentuais nas intenções de voto entre julho e agosto. Hoje líder ao lado de Humberto Costa (PT), ele era conhecido por apenas 34% do eleitorado há um mês e meio.
Federais e USP lideram o 1º ranking universitário
Ao longo de oito meses, a Folha levantou dados de publicações acadêmicas e, com o Datafolha, ouviu centenas de cientistas e profissionais de Recursos Humanos para compor o RUF (Ranking Universitário Folha).
Nele estão representadas 191 universidades -que operam com pesquisa, ensino e extensão- mais 41 centros universitários ou faculdades, dedicados sobretudo ao ensino e onde há pouca pesquisa.
A USP figura em primeiro lugar, seguida pelas federais de Minas (UFMG) e do Rio (UFRJ). Entre as instituições não universitárias destacou-se a ESPM, com a melhor formação em publicidade, único curso que a USP não lidera, considerando-se os 20 maiores do país.
Até então, o Brasil dependia de classificações globais ou, no máximo, continentais, que citam poucas instituições brasileiras e desconsideram características nacionais.
Correio Braziliense
Tráfico e morte na rotina das escolas
Professores, pais e alunos ouvidos pelo Correio relatam consumo livre de drogas, ameaça a servidores e até assassinatos de estudantes. Morador de Águas Claras retirou a filha de 12 anos de três colégios particulares para acompanhá-la de perto em uma unidade de ensino pública do DF.
Custo de vida: prepare o bolso se quiser comer carne
Na última semana, o valor do quilo do produto aumentou, em média, 15% nos frigoríficos, reajuste que chegará em breve ao consumidor. O motivo é a alta da ração de milho e do farelo de soja, essenciais para o gado, em decorrência da maior seca nos EUA em 50 anos. Expectativa é de que a carne de boi também se torne escassa no mercado.
Dilma obtém boa relação com militares
A Semana da Pátria começa com uma relação cada vez mais amistosa entre os militares e o Palácio do Planalto. Se ano passado a presidente Dilma Rousseff havia trocado o comando do Ministério da Defesa um mês antes das celebrações da Independência — Nelson Jobim foi substituído por Celso Amorim, agora tudo caminha para um “céu de brigadeiro”. Apesar dos atritos recentes com integrantes da caserna, como a instalação da Comissão da Verdade (leia memória abaixo), Dilma projeta um aumento salarial de 30% para os militares e tem cobrado empenho dos subordinados em fazer andar projetos importantes para a Defesa, como a compra do satélite que vai monitorar as fronteiras e a construção de submarinos.
Interlocutores da presidente afirmam que as benesses concedidas aos militares são, na verdade, uma preocupação de Dilma com a defesa do país, mas que é difícil não reconhecer que a relação entre a presidente e a pasta começou a melhorar com a saída do ministro Nelson Jobim. No cargo entre 2007 e 2011, Jobim não fazia questão de esconder o descontentamento com Dilma, e acabou caindo por suas declarações polêmicas. A mudança não agradou os militares, que gostavam do antigo ministro, mas facilitou a interlocução da pasta com a chefe do Executivo.
Mensalão fica sem resposta em BH
O candidato do PT à prefeitura de Belo Horizonte, o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Patrus Ananias, decidiu seguir o conselho do seu principal padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e se recusou a comentar as críticas feitas pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) aos petistas. Anteontem, o senador tucano citou o mensalão para rebater ataques feitos por Lula ao prefeito Marcio Lacerda (PSB), que tenta a reeleição. “Só vamos discutir as prioridades, os desafios, o que nós podemos fazer para melhorar a vida da população de Belo Horizonte”, disse Patrus.
Na casa do presidente estadual do PSB, Walfrido Mares Guia, na quinta-feira, Lula orientou Patrus a não responder às provocações dos adversários. A resposta a Aécio ficou a cargo do vice-prefeito, Roberto Carvalho. Segundo ele, o PT não tem visão de colocar o Estado a serviço de grupos empresariais, como disse o senador tucano. “Nós sabemos que a ação do governo do nosso presidente Lula é inquestionável nesse sentido. A questão do mensalão é outra discussão. Está em julgamento, nós respeitamos aquilo que foi julgado”, ressaltou.
Pouco dinheiro para botar o bloco na rua
Somente um em cada quatro candidatos a prefeito ou vereador espalhados pelo país recebeu doações para tocar a campanha deste ano. É o que mostra levantamento feito pelo Correio com base na primeira prestação de contas entregue pelos candidatos à Justiça Eleitoral. Dos 437 mil candidatos aptos à disputa em 7 de outubro, somente 124 mil (28%) foram contemplados com doações de empresas, pessoas físicas ou dinheiro repassado por padrinhos políticos, partidos e comitês financeiros. O restante dos candidatos, pouco mais de 313 mil, não declarou qualquer receita na primeira parcial de contas para custear despesas com água, alimentação, combustível, comícios, páginas na internet e material gráfico, entre outras.
Em baixa: argentinos desaprovam Kirchner
Popularidade da presidente cai de 69% para 39% após denúncias de corrupção, enriquecimento suspeito, concentração de poder e perseguição à imprensa.
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