O jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista no Jornal O Globo, morreu na madrugada desta quarta-feira (14), no Rio de Janeiro, de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares, conforme informou o jornal. Moreno tinha 63 anos e mais de 40 anos de carreira. Era considerado um dos mais respeitados no meio político.
No jornalismo, Moreno, como era conhecido, teve papéis importantes. Foi o primeiro jornalista a noticiar a escolha do general João Figueiredo como sucessor do também general Ernesto Geisel na Presidência da República, quando ainda era repórter do Jornal de Brasília. No impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992, foi quem revelou que um Fiat Elba de propriedade do presidente tinha sido comprado pelo “fantasma” José Carlos Bonfim.
Venceu o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central Gustavo Franco e a consequente desvalorização do real.
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Além de sua coluna no jornal O Globo, comandava o talk show “Moreno no Rádio”, na CBN, às sextas-feiras à tarde. Era também o âncora do programa “Preto no Branco”, do Canal Brasil, e fazia participações frequentes na GloboNews.
O jornalista é autor de livros como o recente “Ascensão e queda de Dilma Rousseff”, além do livro “A história de Mora – a saga de Ulysses Guimarães”, lançado em 2013.
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