O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, negou nesta segunda-feira (15) qualquer mal-estar entre o governo e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
No final de semana, Cunha fez críticas ácidas ao PT e pregou o fim da aliança do PMDB com a sigla após ser hostilizado no Congresso Nacional petista realizado em Salvador. O presidente da Câmara classificou a união entre as duas legendas como um “modelo esgotado”.
Nesta segunda-feira, o ministro Edinho Silva atenuou as críticas. “A posição do governo é sempre a posição do diálogo com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros [PMDB-AL]. Não existe crise. Existe uma posição de muito respeito do governo da presidenta Dilma em relação ao presidente da Câmara como existe em relação ao presidente do Senado”, afirmou Edinho Silva.
Segundo Silva, divergências são naturais na democracia, mas não podem se sobrepor aos interesses do país. “É natural que, em uma democracia, lideranças possam pensar de forma diferente, que os partidos tenham posicionamentos diferentes. O importante é que se possa ter unidade na construção de uma agenda para o país. O importante é que os interesses do país estejam colocados acima de quaisquer outros interesses e nesse sentido o diálogo com o presidente Eduardo Cunha tem sido excepcional”, avaliou.
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