“Ele é ladrão, a gente sabe que ele roubou uma medalha, o ultimo roubo dele foi de energia do seu vizinho. Então uma pessoa dessa não tem condições psicológicas de comandar uma instituição que é a CBF principalmente em anos tão importantes como este da Copa das Confederações e próximo ano da Copa do Mundo”, afirmou Romário, em entrevista após discurso na tribuna.
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Romário se referiu a dois episódios recentes de Marín. O primeiro foi na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no ano passado, quando câmeras de televisão flagraram o então vice-presidente da CBF colocando uma das medalhas da premiação no bolso. O mais recente é um “gato” do atual presidente da CBF, consumindo energia elétrica de um vizinho de forma ilegal, de acordo com matéria do jornal Folha de S. Paulo.
A reação de Romário contra Marín se deve muito à declarações do presidente da CBF na semana passada. Em programa de entrevistas na Rede TV, ele considerou o hoje deputado e ex-craque do futebol brasileiro como uma “decepção” como político. “Excelente campeão do mundo, mérito como jogador, mas como político, não… Política se faz construindo, não destruindo. Ele emprega a desagregação”, disse.
Na semana passada, após ter sido eleito para a CTD, Romário disparou contra Marín. Hoje, porém, elevou o tom. Além de dizer que “lugar de ladrão é na cadeia”, afimou que a administração da entidade piorou. “uma pessoa dessa não tem condições psicológicas de comandar uma instituição que é a CBF principalmente em anos tão importantes como este da Copa das Confederações e próximo ano da Copa do Mundo”, afirmou. No dia seguinte, Romário respondeu pela primeira vez.
Sobre a CPI da CBF – Romário conseguiu assinaturas suficientes no ano passado -, ele disse que vai procurar o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) para tentar instalar a comissão. Ele conseguiu o apoio de 188 deputados, 17 a mais que o necessário. Antes de ser instalada, a CPI entra em uma fila. Atualmente, existem outras nove na frente.
“A gente está num momento bem importante pro nosso país e o Brasil tem que saber exatamente as coisas que passaram, que passam, e que irão passar dentro da CBF principalmente no que se refere a organização da CBF em si e seus patrocinadores, seus contratos, que infelizmente ninguém tem noção do que realmente acontece lá dentro”, explicou.
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