“Nós tivemos em várias capitais números completamente divergentes. Os resultados apresentados na véspera da eleição foram completamente diferentes do que se constatou no dia da eleição”, disse Figueiredo, ao justificar a apresentação do requerimento. Nesta eleição, até em pesquisas de boca de urna houve problemas. O Ibope, por exemplo, admitiu erro nos levantamentos realizados em Curitiba, Manaus e Salvador.
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De acordo com o pedetista, houve “algum tipo de erro” nas pesquisas em 21 das 26 capitais. A intenção ao apresentar o pedido de criação da CPI é fazer que elas “não possam mais ser utilizadas como manobra de consciência do eleitorado”. Além disso, a ideia é também criar uma regulamentação para o setor a partir da apuração da comissão. “Nós queremos uma regulamentação para que as pesquisas possam ser melhor aproveitadas e melhor apresentadas e que elas não possam servir, como hoje, como um grande fator de influência na vontade do eleitorado brasileiro”, disse.
Depois do processo de conferir as assinaturas e ler em plenário, começam as negociações dos líderes para compor o colegiado. Se os partidos não indicarem, a obrigação recai sobre o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Atualmente, existem outras três CPIs em atividade na Casa: Trabalho Escravo, Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e Tráfico de Pessoas no Brasil. Ainda existem duas comissões mistas, a do Cachoeira e a da Violência contra a Mulher.
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