“Será a manifestação de uma presidente que irá ao Senado e que está sendo julgada por um processo de impeachment sem crime de responsabilidade”, disse Dilma.
A presidente afirmou que não tem receio de ser alvo de atitudes hostis por parte de senadores favoráveis à sua saída definitiva do cargo. “Nunca tive medo disso. Aguentei tensões bem maiores na minha vida. É um exercício de democracia”, argumentou a petista. Ela se mostrou incomodada com as especulações veiculadas pela imprensa de que deixaria de comparecer por temer represálias.
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Até então a presidente evitou acompanhar presencialmente as decisões de seu processo, e vinha sendo representada por seu advogado, o ex-AGU José Eduardo Cardozo.
A data para a defesa de Dilma ainda não foi definida. No momento, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, responsável por conduzir as últimas etapas do processo do impeachment, está reunido com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e líderes da Casa para definir o rito do julgamento final. Lewandowski já anunciou que a sessão terá início no dia 25, e, na manhã desta quarta, Renan disse esperar que o julgamento seja concluído em quatro dias – os cálculos do senador não incluem o fim de semana. Portanto, o término da sessão se daria na terça-feira (30).
Leia a notícia no jornal Folha de S.Paulo
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