Segundo a reportagem, Benedicto não deu detalhes sobre esses casos porque o ministro Herman Benjamin, relator da ação que pede a cassação da chapa encabeçada por Dilma e Temer, pediu para que ele se ativesse às doações para a campanha da petista e do peemedebista.
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Foi esse o argumento utilizado pelo ministro quando o ex-executivo afirmou que a Odebrecht doou, em caixa dois, R$ 6 milhões para as campanhas dos tucanos Pimenta da Veiga, derrotado na disputa ao governo de Minas, e Antonio Anastasia, eleito para o Senado, e também para o deputado federal eleito Dimas Fabiano (PP-MG). Outros R$ 3 milhões, segundo ele, foram repassados ao marqueteiro Paulo Vasconcelos, responsável pela campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB). O senador admite ter pedido apoio ao empreiteiro, mas nega que tenha solicitado doação por caixa dois.
Segundo a Folha, o delator contou que tinha relação com todas as legendas e era o responsável dentro da empresa por receber as demandas estaduais. Já os pedidos das campanhas presidenciais ficavam a cargo de Marcelo Odebrecht, dono da empreiteira. Benedicto declarou, ainda, que as doações em caixa dois não eram necessariamente pagamento de propina – algumas contribuições não eram contrapartida por benefício alcançado.
Leia a íntegra da reportagem da Folha
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