O Instituto Análise ouviu 125 deputados e 25 senadores, respeitando-se na seleção dos respondentes o peso proporcional que os diversos grupos ocupam no Congresso: mulheres e homens, representação regional e partidária, inclusive a relação entre governistas e oposicionistas. A pedido do Congresso em Foco, o instituto fez uma dezena de perguntas sobre a pauta legislativa e temas políticos e tributários, que ajudam a entender os rumos do país. A maior parte desse material já foi publicada aqui e na Revista Congresso em Foco, lançada há duas semanas por este site.
De acordo com a pesquisa, a equiparação salarial entre parlamentares e ministros do STF tem mais simpatia entre os deputados e enfrenta maior resistência entre os oposicionistas. No total, 20% dos senadores entrevistados se posicionaram contra a mudança. Esse índice ficou em 8,8% entre os deputados. Na Câmara, 45,6% se manifestaram a favor da equiparação. Apenas 16% dos senadores declararam apoio à proposta. O índice daqueles que disseram não ter opinião formada sobre o assunto chegou a 64% no Senado e a 45,6% na Câmara.
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Pouco mais da metade (52%) dos parlamentares da base governista preferiram não opinar sobre o assunto. Entre os oposicionistas esse índice foi menor (26%). Na oposição houve certo equilíbrio entre os que disseram ser favoráveis (42%) e aqueles que se manifestaram contra a equiparação (32%). Os favoráveis à proposta predominaram entre os governistas (41% ante 8%).
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