O empresário Lúcio Bolonha Funaro, dono da empresa Guaranhuns, entrou com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. O acesso aos dados sigilosos foi solicitado pela CPI dos Correios, que aprovou requerimento para obter as informações.
Os advogados de Funaro alegam que o requerimento foi aprovado com base apenas em matéria veiculada na imprensa. Bolonha sustenta não haver fundamentação no pedido de quebra dos sigilos bancário e diz que está sofrendo constrangimento ilegal por parte da CPI. O relator da matéria é o ministro Carlos Ayres Britto, indicado para o cargo pelo presidente Lula.
De acordo com o doleiro Antonio Claramunt, o Toninho da Barcelona, havia uma triangulação entre as operações da Bônus-Banval, do doleiro Dário Messer e da Guaranhuns para repassar recursos do PT vindos do exterior para partidos da base aliada. Barcelona informou que a Bônus-Banval operava para o líder do PP, José Janene (PR), e a Guaranhuns, de Lúcio Funaro, operava para o PL.
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