Segundo Miro Teixeira, a situação de Cunha é semelhante a do ex-presidente da Câmara Severino Cavalcante. Em 2005, o parlamentar renunciou ao mandato após ser acusado de receber R$ 10 mil para prorrogar a concessão de um restaurante da Câmara. O episódio ficou conhecido como escândalo do “mensalinho”.
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“Enquanto houver acusações contra ele, a ele deve ser dado todo o direito de defesa. Definida a responsabilidade penal, eu penso que ele deve ser afastado da Presidência da Câmara, em primeiro lugar. Mas seria útil se ele renunciasse ao mandato”, defendeu o decano da Câmara. “A questão é a convicção política da impossibilidade de continuar. Assim como Severino Cavalcanti, que não tinha condição de continuar presidente da Casa”, complementou em seguida.
Além disso, o decano da Câmara também disse que apesar do rompimento de Cunha com o governo, ele não tem “instrumentos” para acuar a presidente Dilma. “Acho que ele não tem instrumento nenhum. E em uma circunstância desse tipo, eu acho que a Dilma vai agradecer. Porque obviamente o governo não é responsável pela Lava Jato, o governo está sendo escarnado pela Lava Jato”, pontuou.
Exclusivo: Cunha libera 11 ofícios de impeachment
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