De acordo com os números oficiais apresentados pela pasta nesta segunda-feira (24), 75% dos investimentos nos projetos que integram a Matriz de Responsabilidades para a Copa se destinam a infraestrutura e serviços para o país. Só na área de mobilidade urbana o investimento é de R$ 8,9 bilhões. Deste valor, R$ 4,9 bilhões vieram de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
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Outros 62% dos investimentos estão concentrados em projetos de mobilidade urbana e de modernização dos aeroportos. Os terminais custarão 8,4 bilhões. Destes, R$ 3,3 bilhões de investimento federal. O setor é o único onde a participação do setor privado é maior que o público. Na conta, entram os valores que as concessionárias pretendem gastar na reforma dos terminais.
Os estádios de futebol, razão de parte dos protestos realizados pelo país até agora, custam R$ 7,6 bilhões. Segundo o Ministério do Esporte, o valor é dividido entre estados (R$ 3,2 bilhões), financiamento federal (R$ 3,8 bilhões) e empresas privadas (R$ 500 milhões).
A pasta ainda computa os investimentos em portos (R$ 700 milhões), telefonia (R$ 400 milhões), segurança (R$ 1,9 bilhão) e turismo (R$ 200 milhões). Todo esse valor, que chega aos R$ 3,2 bilhões, será bancado pelo governo federal. De acordo com a pasta, a Copa do Mundo vai gerar 3,6 milhões de empregos. E cada real aplicado pelo setor público, haverá o retorno de 3,4.
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