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E, vista de hoje, esta censura soa até engraçada, de tão absurda ou ridícula. As histórias colhidas no Arquivo Nacional também revelam momentos em que, já nos estertores do regime militar, a liberdade de expressão venceu a batalha contra a censura.
Se no caso da imprensa ou das manifestações artísticas, a disputa que levava à censura era mais política; no caso da publicidade, a queda de braço era entre os setores mais conservadores da sociedade, que se valiam do arbítrio daquele tempo para reagir aos avanços de uma sociedade que, na época, passava por uma revolução nos seus costumes e conceitos morais.
Eram anos de intensas mudanças culturais em todo o mundo e isso se refletia nos hábitos de consumo até das pessoas mais caretas: homens de cabelos compridos, camisas cor-de-rosa e gravatas coloridas, mulheres de calças compridas. E a publicidade, sempre atenta a tais mudanças para melhor vender seu peixe, acabou vítima da tesoura dos que reagiam de forma violenta a todas essas novidades.
O Congresso em Foco apresenta, a seguir, alguns desses casos. Para saber mais sobre como a tesoura da censura avançou sobre a publicidade brasileira e conhecer outros casos, leia a Revista Congresso em Foco. Clique nos links abaixo:
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