Pré-candidato à Presidência da República, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) teve uma considerável redução de propostas apresentadas na Câmara, bem como um aumento no número de fatas injustificadas em sessões deliberativas no plenário da Casa. Com agenda cheia, com viagens dentro e fora do país, o deputado foi o que mais teve ausências não justificadas em 2017, entre os pré-candidatos à Presidência com mandato legislativo.
Um levantamento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo revela que a taxa de ausências do deputado quadruplicou em 2017. A comparação foi realizada entre Bolsonaro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), e os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR) e Fernando Collor (PTC-AC).
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O jornal aponta que pelo menos metade das ausências de Bolsonaro ocorreram em dias que o deputado destacava suas credenciais para a disputa de 2018 em viagens, como a de uma semana aos Estados Unidos, em outubro, e eventos no Piauí, Rio Grande do Sul, na Paraíba e em Minas Gerais.
De acordo a reportagem, dos 119 dias com sessão de presença obrigatória em 2017, Bolsonaro faltou 16 dias sem justificar, o que representa 13,5% do total. Já Alvaro Dias, Collor e Manuela D’Ávila faltaram dois dias sem justificativas, o que representou 1,8% do total do Senado e 1,6% na Assembleia gaúcha. O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, não teve faltas injustificadas em 2016 e 2017.
Na comparação entre Bolsonaro e os demais, o deputado faltou menos do que Collor e Maia em 2015. “Entre os 412 deputados que cumprem o mandato integralmente desde 2015, início da legislatura, Bolsonaro também subiu, no último ano, posições entre os que mais faltam: da 123ª em 2016 para 24ª em 2017″, diz trecho da reportagem
Além de ausências, o congressista apresentou menos projetos no último ano. Com exceção de Rodrigo Maia, que assumiu a presidência da Câmara em 2016, Bolsonaro foi o único, entre os presidenciáveis, a ter uma queda no número de proposições, com redução de 50%. Em 2017, considerandos PECs, projetos de lei e requerimentos, o deputado apresentou nove textos de sua autoria ou coautoria, contra 18 em 2016 e 30 em 2015. Collor propôs três textos em 2017 e apenas um em 2016. Alvaro Dias apresentou 45 em 2015, 23 em 2016 e 31 em 2017.
Questionado pelo jornal, a assessoria de Bolsonaro não quis se manifestar. A assessoria de Collor justificou que praticamente todas as ausências foram justificadas com requerimento por atividade parlamentar fora do Senado ou viagem em missão oficial. A reportagem questionou o senador Alvaro Dias, que em nota disse que a apresentação de projetos não se submete a uma lógica de produção em série”.
<< Leia a reportagem da Folha de S. Paulo na íntegra
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Sexta-feira ele vai pedir licença do Congresso e começar a se dedicar exclusivamente a Pré-Campanha… ai sim vamos ver ele falando tudo o que queremos e lutando pelo Povo.
Eu prefiro que ele nem pise mais naquele antro. E que se dedique exclusivamente a preparar o caminho da rampa.
Vai ser difícil a imprensa esquerdista, berço de Fake News, destruir essa candidatura, mas devido ao desespero, certamente já estão com as pautas prontas até Outubro, não é mesmo ?
Não vai ser difícil destruir nada, ele já se destrói!
uiui, que meda, segue o lider e continue o chorororo
Para Bolsonaro se destruir ele precisa apenas de um microfone.