A CPI dos Correios decidiu adiar os depoimentos do sócio da agência de publicidade Grottera, Ricardo Ramos Quirino e do presidente da empresa aérea Beta, Ioannis Amerssonis, previstos para esta terça-feira.
Na semana passada, o publicitário Ricardo Quirino disse ter recebido R$ 442 mil do fundo Visanet, por meio da agência DNA, do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, para o Projeto África, do Centro Cultural de Banco do Brasil. A Grottera atendeu a empresa Visanet, que teria repassado valores à empresa de Valério por determinação do Banco do Brasil. Segundo o relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), pelo menos R$ 10 milhões do total desembolsado pela Visanet alimentaram o esquema do mensalão.
O depoimento de Ioannis Amerssonis também começou na semana passada, quando foi divulgada uma fita de vídeo que comprovaria, de acordo com a avaliação do sub-relator de Contratos da CPI, deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), a tese de que a Beta e a Skymaster pagaram propina a diretores dos Correios e da Variglog para que se calassem a respeito do conluio entre as duas empresas na operação da rede postal noturna.
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A CPI ainda não definiu uma nova data para os depoimentos.
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