Mortes em São Paulo já chegam ao total de 52. As principais vítimas são agentes estaduais de segurança. Foram assassinados desde sexta-feira 35 policiais civis, militares, guardas metropolitanos e agentes penitenciários durante os mais de cem atentados realizados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Os feridos passam de 50.
Além de envolver ataques contra instalações policiais em funcionamento no estado, o movimento incluiu a deflagração de rebeliões em 36 presídios e em outras 31 unidades de segurança. Em 51 deles, o controle ainda é dos presos e pelo menos cem pessoas permanecem como reféns.
Na tarde deste domingo, os menores infratores presos nas unidades de Tatuapé e Vila Maria, ambas na capital, da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) se rebelaram. Não se sabe se o fato tem relação com o movimento organizado pelo PCC.
O PCC está reagindo contra a decisão do governo paulista de isolar líderes da organização. O estopim foi a transferência de 765 presos para um presídio de segurança máxima que fica a 620 km da capital, a penitenciária 2 de Presidente Venceslau.
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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), descartou hoje a ajuda da Polícia Federal (PF) ou do Exército para enfrentar o problema. "A Polícia Federal tem um efetivo mínimo em São Paulo. Ela deve ser respeitada como uma polícia da União, mas ela não é uma polícia que possa nos oferecer nada. São Paulo não precisa da Polícia Federal. Quando muito, se eles nos passarem informações, elas serão bem-vindas", declarou Lembo em entrevista coletiva.
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