Após o desencadeamento da Operação Politeia, primeiro desdobramento da Lava Jato no âmbito da Operação Lava Jato, senadores já articulam formas de barrar um eventual novo mandato procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, a hostilidade contra o Janot aumentou após o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão na semana passada por conta da Operação Politeia. Alguns deles, nas residências de senadores como Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE).
O mandato de Janot termina no dia 17 de setembro e a eleição interna na Ministério Público Federal (MPF) ocorrerá no dia 5 de agosto. Janot é apontado como candidato. Além deles, estão na disputa os subprocuradores-gerais Carlos Frederico Santos, Mario Bonsaglia e Raquel Dodge.
No processo de escolha do novo procurador-geral da República, a lista tríplice com os indicados do MPF é, primeiramente, encaminhada à presidente Dilma Rousseff. Nos bastidores, fala-se que Dilma será amplamente a favor da recondução de Janot ao cargo. Depois disso, o nome do procurador-geral precisa ser homologado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e em votação secreta no plenário.
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Senadores ouvidos pelo Estadão apontam que existem “grandes chances” do nome de Janot ser reprovado tanto na CCJ, quanto em plenário. Em plenário, o indicado precisa de pelo menos 41 votos a favor.
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