*Edson Barbosa
Com todo respeito, não há mais hipótese de convivência com o nazifacismo explícito, acabando com a vida das pessoas. Isso não está mais no campo da liberdade das ideias. O governo Bolsonaro é a destruição concreta de vidas humanas. O modo como debocha do coronavírus e das vidas que se perdem é desumano, mas não apenas a demonstração da desumanidade no plano das estatísticas e dos caixões que estão sendo enterrados em valas comuns, sem atestado de óbito para as famílias.
Bolsonaro e seus filhos, excluindo a menina, ainda uma criança, são uma expressão de guerra articulada para a destruição física dos seus oponentes. Os que estão apoiando essa tragédia são cúmplices, todos. Espiritualmente cúmplices da maldade. Estamos dentro de uma luta pela salvação de vidas. Passamos de 10 mil mortos no Brasil por covid-19 e o presidente cancelou um churrasco festivo no Palácio da Alvorada “…por que não ia pegar bem na opinião pública”. Esse homem é um criminoso de guerra. E assim será julgado pelos tribunais internacionais. Peço muita cautela às pessoas próximas que não estão percebendo o tamanho do problema, seja por ilusão ou ignorância.
Leia também
Aos que estão de acordo com essa barbaridade, certos de que estão certos, eu peço que ponham a mão na consciência, examinem o plantio que estão fazendo, mesmo dentro da limitação que temos, diante dos ensinos de Jesus, Alá, Buda, Confúcio, Marx, Torá ou Oxalá. Não é apenas política, é a morte, numa velocidade exponencial e desconhecida, sob qualquer parâmetro anterior nessa nossa encarnação, batendo às portas, sem distinção de preço ou poder humano. Misericórdia. É o que estou pedindo ao Deus que me guia nesse momento.
Já ultrapassamos Espanha e Itália no número de profissionais de saúde mortos por covid-19. Isso mostra o tamanho da insanidade e do desrespeito humano, dos que ficam comparando número de mortos por coronavírus, com os óbitos causados por outras moléstias. Não mais importa o medo da volta de ninguém, do PT, do PSDB, do perequetê, de quem quer que seja. O assunto é a vida ou a morte das pessoas. A hora é da política da vida, olhar o movimento, e como aprendemos no caminho do bem: na tragédia, cuidar primeiro dos mais velhos, das crianças, dos que mais precisam, custe o que custar.
*Edson Barbosa é jornalista, publicitário, consultor em comunicação
Publicidade