O secretário executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo disse, nesta terça-feira (3) que a pasta pretende incluir amanhã (4) os Estados Unidos e países europeus na lista dos 16 países, incluindo a China, que são monitorados pelo Ministério por apresentarem transmissão ativa do coronavírus. Agora, a lista – utilizada como parâmetro para a definição de casos suspeitos no Brasil – passará a ter 26 países. “Nos critérios para casos suspeitos serão ampliados o número de países em que as pessoas devem ter estado nos últimos 14 dias”, afirmou Gabbardo em coletiva realizada.
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Na nova atualização de hoje, o Brasil fecha o dia com 488 casos suspeitos monitorados, sendo 240 casos descartados após exames laboratoriais. O número de confirmados continua o mesmo: 2 casos registrados em São Paulo.
Durante a coletiva, o secretário executivo também esclareceu que conforme o vírus se espalha pelo mundo, será modificado o critério para dizer, de fato, se o paciente é um caso suspeito de coronavírus. “Em breve será: tem sintomas e tem viagem internacional entra para lista de suspeito. Não será mais necessário fazer lista de países suspeitos”, pontuou. Ontem (2), o ministro da Saúde, Luiz Mandetta afirmou que nas próximas semanas, serão distribuídos 30 mil kits para teste diagnóstico específico para o coronavírus (COVID-19). Depois, gradativamente, a distribuição será ampliada para todos os 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública (LACENs) do país.
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A Argentina confirmou hoje o primeiro caso da doença. O caso diz respeito a um homem que tem entre 40 anos e 45 anos e fez recentemente um voo com escala na Itália, país que já tem mais de 2 mil infectados. De acordo com a plataforma do governo que atualiza os casos do coronavírus, já são 88.948 casos confirmados e 3.043 óbitos ao redor do mundo.
* Com informações da Agência Brasil
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