Em um PowerPoint apresentado pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luís Ricardo Miranda, à CPI da Covid, indica que a Precisa Medicamentos enviou notas fiscais erradas, e que o presidente Jair Bolsonaro teria sido avisado de que possíveis irregularidades na importação da vacina Covaxin, além de uma pressão para que o negócio fosse concluído com rapidez.
Veja a íntegra da apresentação:
Em depoimento, ambos disseram que pediram, ainda em abril deste ano, uma reunião com a cúpula da pasta para indicar problemas no contrato com a Precisa Medicamentos. Luís Ricardo disse que seus superiores – o então general Eduardo Pazuello e o secretário-executivo Élcio Franco – não o procuraram para compreender as denúncias.
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O deputado e seu irmão, que é servidor do Ministério da Saúde, são os depoentes desta sexta-feira (25) na comissão, onde prestam explicações sobre por que denunciaram os fatos. A fala dos irmãos Luís Cláudio (o deputado) e Luís Ricardo Miranda foi recebida de maneira enérgica pelo Palácio do Planalto, que negou qualquer irregularidade – e anunciou uma investigação contra o servidor e o deputado por suposta fraude processual e denunciação caluniosa.
Luís Miranda chegou a aparecer no Senado Federal de colete à prova de balas e com uma bíblia na mão. Luís Cláudio veio direto do Estados Unidos, onde acompanhou o envio e desembaraço de doses de vacinas enviadas ao Brasil.
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