Em uma reportagem sobre a situação de mulheres transexuais nos presídios brasileiros veiculada pela Rede Globo no domingo (1), o médico Drauzio Varella entrevistou uma detenta que relatou não receber visitas há sete anos. Após a revelação de Suzy, o médico a abraçou. O gesto repercutiu nas redes sociais: de um lado os que elogiaram a empatia do médico, do outro os que criticaram o tratamento dispensado a uma pessoa condenada pela Justiça. Neste domingo (8), foi divulgada a informação de que Suzy foi presa por estuprar e matar uma criança de 9 anos.
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Diante dessa revelação, Drauzio Varella foi atacado nas redes sociais e o fato se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter no fim de semana. O médico emitiu uma nota comentando a reportagem. Veja algumas repercussões:
Triste realidade…
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*Via @pastorjosue pic.twitter.com/Dpqfv0os96
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) March 9, 2020
Quem você acha que o doutor @drauziovarella deve abraçar no próximo fantástico @showdavida?
— Carlos Jordy (@carlosjordy) March 9, 2020
O programa Fantástico, onde o quadro foi exibido, na emissora Rede Globo divulgou uma nota apoiando a resposta dada pelo médico.
Quadro com doutor Drauzio Varella sobre mulheres trans em presídios brasileiros, exibida na semana passada, gerou muita empatia no público, mas também críticas por não mencionar os crimes que elas haviam cometido. Veja nota do médico e do #Fantástico https://t.co/Gwafzvsfqf pic.twitter.com/THOR0VP63W
— Fantástico (@showdavida) March 9, 2020
Veja a nota na íntegra:
“Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a Medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os mesmos princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (1/3), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz.”
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