Renan Silva Sena foi preso neste domingo (14), suspeito de atirar fogos de artifício em direção a sede do Supremo Tribunal Federal (STF). O bolsonarista ficou conhecido por agredir enfermeiras durante manifestação. As informações são do Correio Braziliense.
Segundo informações publicadas pelo jornal, a sede da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) sofreu uma tentativa de invasão por parte de 25 bolsonaristas. Os manifestantes estão na frente do Complexo da Polícia Civil. Agentes fazem barreira para impedir que o grupo avance.
Em vídeo que circula no Twitter, é possível perceber que no momento da prisão um outro manifestante se pendura e danifica a viatura.
Chegaram informações que esse seria o momento da prisão do “TERRORISTA BOLSONARISTA Renan SEna” pela PCDF. Ele é acusado de atirar fogos na direção do STF!
Para quem não lembra, ele é o Agressor de enfermeiras.#MulheresDerrubamBolsonaro pic.twitter.com/h7hERmwXSBPublicidadeLeia também
Publicidade— Daniel Vargas – #somos70porcento (@vargastrab) June 14, 2020
Homem ligado ao deputado Otoni de Paula (PSC-RJ), aliado de Jair Bolsonaro, também participou do ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de sábado (13). Leandro Cavalieri ou Cavalieri do Otoni, como ele se apresenta, aparece entre os manifestantes durante o ataque. “Sou Cavalieri do Otoni, assessor parlamentar do deputado Otoni de Paula. Você [STF] não vai acabar com o nosso Brasil. Viva a democracia, canalha, tá? Nosso Brasil vai ser livre eternamente, em nome de Jesus”, disse Leandro.
Apesar de Cavalieri se apresentar como assessor do deputado, o congressista negou que o homem faça parte de sua equipe, “nem em Brasília e nem Rio de Janeiro”. Segundo Otoni, Cavalieri jamais o assessorou. “A relação que tenho com ele é uma relação política, como eu tenho com muitas pessoas que vêm até mim querendo meu apoio político”, afirmou Otoni para o Congresso em Foco.