O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por mais cinco dias a prisão temporária de Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, líder de grupo de extrema direita 300 do Brasil. A extremista foi presa na última segunda-feira (15). A decisão também atinge a prisão de outros cinco organizadores do grupo.
A justificativa para as seis prisões é ouvir os acusados e reunir informações sobre como funciona o suposto esquema criminoso. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), há indícios de que o grupo vinha organizando e captando recursos financeiros para ações que se enquadram na Lei de Segurança Nacional, que define os crimes contra a ordem política e social.
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A decisão de Moraes, que é o relator do inquérito dos atos democráticos, tomou a decisão a partir de um pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques. Os investigadores consideram que é necessário mais tempo para colher os depoimentos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Na quarta-feira (17), Sara foi transferida para o presídio feminino de Brasília, conhecido como Colmeia. O namorado de Sara foi detido pouco tempo antes de ela ter chegado à penitenciária.
Em nota enviada para a imprensa, a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), afirmou que ela foi enviada à Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF), que fica na região do Gama. Devido a pandemia da covid-19, Sara ficará isolada das outras detentas.
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