A política educacional do governo de Jair Bolsonaro é mal avaliada por um cada três brasileiros, segundo pesquisa do Instituto Todos Pela Educação realizada em parceria com o IDEIA Big Data. O estudo revela que 33% dos brasileiros consideram o desempenho do atual governo como ruim ou péssimo na área da educação e outros 25% dizem que o Ministério da Educação (MEC), que é conduzido por Abraham Weintraub, faz um trabalho pior que o das outras pastas do Executivo.
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A pesquisa de opinião divulgada nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Todos Pela Educação ouviu mais de 1,5 mil pessoas, em todas as regiões brasileiras, nos dias 12 e 13 de novembro e tem uma margem de erro de quatro pontos percentuais.
O estudo constatou que apenas 30% dos entrevistados avaliam o desempenho do governo Bolsonaro como bom ou ótimo, enquanto 31% classificam esse trabalho como regular e 33% como ruim ou péssimo. O maior número de queixas partiu justamente de quem, aparentemente, tem maior grau de ensino: os entrevistados que têm ensino superior (41%), ganham mais de cinco salários mínimos (38%) e pertencem às classes sociais A e B (38%). Também foram registradas muitas queixas entre as mulheres (37%), os jovens entre 18 e 29 anos (38%) e os moradores da região Nordeste (38%).
A pesquisa ainda constatou que só 19% dos entrevistados acreditam que a pasta comandada por Abraham Weintraub faz um trabalho melhor que o dos demais ministérios do governo de Jair Bolsonaro. Outros 40% dizem que a atuação do Ministério da Educação é similar ao do restante do governo. A avaliação negativa vem do mesmo público que critica a atuação do governo Bolsonaro nesse setor: os entrevistados que ganham mais de cinco salários mínimos (34%), são da classe A e B (34%), têm ensino superior (33%) e moram no Nordeste (29%).
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Além disso, 75% da população disse que o Ministério da Educação deve trabalhar para que os professores sejam formados com o mesmo rigor dos médicos.
Apesar disso, 53% acreditam que o Ministério da Educação tem enfrentado os reais problemas da educação básica, enquanto só 18% dizem o contrário. E 46% acham que a situação das escolas públicas vai melhorar até 2022, ao passo que 16% dizem que vai piorar e 24% não vislumbram nenhuma mudança nesse cenário no futuro próximo.
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