Senadores ouvidos pelo Congresso em Foco acreditam que a reforma tributária não será aprovada este ano. “Acho que não há tempo hábil esse ano para resolver essa matéria”, disse o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM). O partido tem a maior bancada da Casa Legislativa, com 13 senadores.
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O vice-lider do DEM e senador próximo do presidente Jair Bolsonaro Marcos Rogério (RO) compartilha da opinião. “É mais difícil que a Previdência. Difícil os estados entrarem em consenso em um período tão curto de tempo”, declarou.
Um dos vice-líderes do governo no Senado, Izalci Lucas (PSDB-DF), fez coro aos colegas e falou que provavelmente a reforma tributária só deve ser votada em 2020.
Na última reunião de governadores, na terça-feira (8), em Brasília, a reforma tributária foi discutida apenas de maneira lateral, com uma sugestão do governador Wellington Dias (PT-PI) de taxar jogos pela internet.
Estados produtores, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espíritos Santo, costumam ser resistentes a redução de impostos estaduais prevista na unificação tributária.
No entanto há um consenso de que a reforma deve ser feita, o que esses estados exigem é uma compensação para reduzir a perda da receita com o fim desses impostos e um acerto no período de transição para as novas regras.
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