As estatais brasileiras tiveram em 2020 um orçamento 3,4% menor que no ano anterior, mesmo com novos créditos durante o ano. A conclusão está em uma portaria da Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, publicada hoje (28) no Diário Oficial da União.
O relatório indica que, até o último bimestre de 2020, as estatais tinham recebido autorização para gastos de R$ 123,1 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão eram de créditos extras. Em 2019, o orçamento autorizado até o fim daquele ano foi de R$ 127,4 bilhões.
No ano passado, porém, as estatais usaram 65,8% mais capital: foram R$ 85,4 bilhões utilizados – ou 69,4% do orçamento liberado para 2020. Em 2019, mesmo com orçamento maior, as empresas gastaram R$ 51 bilhões.
O maior aporte foi na pasta de Minas e Energia, onde a Petrobras dominou o balanço– a empresa, seu braço holandês e as suas subsidiárias receberam R$ 77 bilhões, seguidas de longe por aportes no Banco do Brasil e na Caixa, vinculadas ao Ministério da Economia, cada uma recebeu injecções de R$ 1,7 bilhão até o final do 6º bimestre de 2020.
Leia também
> Prévia da inflação desacelera em comparação com dezembro
> Governo justifica leite condensado e chicletes: “potencial energético” e “higiene bucal”