A diretoria-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) encaminhou um ofício ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) alertando que a greve dos petroleiros pode afetar o abastecimento de combustíveis no país, caso seja prolongada. O ofício foi enviado ao TST na última terça (11).
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O diretor-geral da ANP, Decio Fabricio Oddone , considera que mesmo que a Petrobras tenha iniciado uma contratação emergencial de funcionários para manter a segurança e operação durante a greve, a situação “foge da normalidade” e, por isso, essa solução “não se sustentará ao longo do tempo”. Ele também diz que “não há informações de negociação e indicativos do fim da greve”, o que pode causar impactos diretos na produção e até mesmo na parada total das refinarias. “Caso não haja uma composição em breve toda a cadeia poderá ser afetada”, alerta Oddone.
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Os petroleiros estão em greve desde o 1º dia deste mês para protestar contra demissões que devem ocorrer na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), que deve ser fechada pela Petrobras. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (Fup), a suspensão das atividades vai provocar a demissão de mil trabalhadores.
Os funcionários também exigem o estabelecimento imediato de um processo de negociação com a empresa, para que ela cumpra o que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho, com suspensão imediata das medidas unilaterais tomadas pela gestão. De acordo com a Fup essas medidas estão “afetando a vida de milhares de trabalhadores”.
A Fup anunciou, hoje (13), que o total de 113 unidades já aderiram a greve, em 13 estados do país, com mais de 20 mil petroleiros mobilizados. Segundo a Petrobras, a greve não trouxe impacto na produção.
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