A taxa de desemprego no Brasil no segundo trimestre subiu e chegou a 14,6% da população, conforme Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor, relativo ao trimestre de julho a setembro, é 1.3 ponto percentual mais alto que no trimestre anterior, e 2,8 p.p. maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. De acordo com o IBGE, o Brasil tem 14,1 milhões de pessoas sem trabalho. De um trimestre para o outro, mais de 1,3 milhão de brasileiros ficaram desempregados.
A pesquisa ainda indica níveis preocupantes da taxa de ocupação da população brasileira, que está em 47.1% – o menor índice da história. O índice de pessoas ocupadas caiu 0.8 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2020, e 7.7 pontos em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A população desalentada – aquela que está desempregada, mas não procura emprego no momento – é de 5,9 milhões e também é recorde da série. O indicador apontou alta de 3,2%, ou mais 183 mil pessoas, frente ao trimestre anterior. Desde setembro de 2019, o aumento foi de 24,7%, superior a 1,2 milhão de pessoas.
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